domingo, 26 de agosto de 2012

Botafogo 0x0 Flamengo


Sem esforço e sem técnica.

Botafogo e Flamengo se enfrentaram neste domingo, às 16h, horário ideal para um clássico ter um grande público, mas as campanhas de ambas equipes não motivaram os torcedores a comparecerem ao Engenhão.

No início, o Botafogo parecia dar sinais que mudaria sua postura tática, mas abusou das velocidades e cruzamentos para nenhum jogador. A falta de um atacante continua fazendo a diferença. No lado Alvinegro, destaque para o goleiro Jefferson e Brinner.

Após início e domínio territorial do Botafogo, o Flamengo impôs seu ritmo e coordenou as melhores jogadas. Contudo, não contava com um Jefferson tão inspirado no gol alvinegro. A melhor chance do Flamengo foi no final da partida quando Liedson - que saíra do banco - acertou bela cabeceio na trave. Do mais, não vale a pena falar do jogo que não traduz a condição de clássico.

Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

Por novo recomeço, Fla e Bota se enfrentam domingo


O clássico mais disputado dos últimos anos. Finais de campeonato carioca de tirar o fôlego, até de quem não torce por nenhum dos dois rivais. Botafogo e Flamengo, neste domingo, no Engenhão, se confrontam mais uma vez, só que agora pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

Nesta partida, vai estar em jogo muito mais que 3 pontos. O Rubro-Negro vem de uma vitória importante sobre o Vasco e tenta arrancar no campeonato. Já o Botafogo busca se reerguer da sofrida eliminação da Copa Sul-Americana para o Palmeiras na última quarta- feira.

Os dois times, nos últimos jogos, têm apresentado um futebol que está longe de encantar suas torcidas. Por outro lado, o confronto vai estar recheado de jovens promessas, como Adryan, do Fla, e Sassá, do Botafogo, que estarão sedentos para marcar os seus nomes na história do clássico, que já coroou grandes craques do futebol brasileiro, como Túlio Maravilha pelo glorioso e Romário com o manto sagrado.

História e tradição vão ser deixadas de lado quando soar apito, existirão apenas duas equipes suando para tirar o melhor de si, porque neste confronto, disposição e raça podem ser o segredo para o triunfo, que trará ao vencedor novas perspectivas para o campeonato.


Ronald Lincoln,
Colunista Convidado para o Camisa Alvinegra


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Palmeiras derrotado, mas classificado.

Enfim o Botafogo jogou bem, mostrando adaptado - rapidamente - ao esquema com 3 zagueiros, com maior força ofensiva na criação de jogadas pelo meio de campo e com um ataque mais eficiente. Os suplentes mostraram que neste esquema, Rafael Marques continua sem espaço e talvez por isso Oswaldo tenha dito que o novo esquema não irá muito longe.

Botafogo e Palmeiras se enfrentaram, mais uma vez, pela Copa Sul-Americana. Desta vez o Glorioso levou a melhor mas o fraco desempenho na primeira partida, em Barueri/SP, fez com que os Cariocas dessem um adeus precoce à competição.

Quando o jogo começou, a tônica do discurso de Antônio Carlos - zagueiro do Botafogo - foi percebida. Nos primeiros 20 minutos, o Alvinegro mostrou desenvoltura e um estudo do adversário, demonstrando saber como penetrar na defesa Palmeirense.

Aos 34 minutos, Lucas foi lançado na grande área, mesmo impedido, avançou e driblou o goleiro. Bruno se chocou com o lateral e a bola sobrou para Seedorf fazer Botafogo 1x0.Contudo, o Palmeiras respondeu rápido. Em belo triangulação com Barcos, que estava marcado por três, a bola sobrou para Patrick empatar o jogo em 1x1, logo 8 minutos após o gol sofrido. O primeiro tempo terminou em empate, a segunda etapa traria ainda mais emoção.

Na segunda etapa, o Botafogo voltou com ainda mais fôlego. Encurralou o Palmeiras e o gol foi questão de tempo. Seedorf lançou Renato que com apenas 1 toque desmontou 3 marcadores e na saída do goleiro alviverde apenas escolheu o canto para recolocar os alvinegros em vantagem.

O Botafogo continuava dominando o jogo e cabia ao Palmeiras raras investidas contra o gol do sempre seguro Jefferson. Mas ao 26 minutos, Lodeiro recebe bola de um contra-ataque organizado por Jefferson, cruza para Lucas que avança em diagonal e cruza para o mesmo o Lodeiro marcar. A esta altura faltava 1 gol, ou bastaria não ter sofrido gol em casa. Elkeson chegou a ter uma chance que parou na trave. O Botafogo tentou mas não havia mais tempo. Palmeiras derrotado, mas classificado.



FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 3 x 1 PALMEIRAS
Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 22 de agosto de 2012, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Márcio Santiago (Fifa-MG) e Fabricio Vilarinho (Fifa-GO)

Renda: R$ 64.995,00
Público: 2.434 pagantes
Cartões amarelos: Jeferson Paulista (Botafogo); Patrik, Román e Juninho (Palmeiras)
GOLS: BOTAFOGO: Seedorf, aos 34 minutos do primeiro tempo, Renato, aos 11 minutos do segundo tempo; Lodeiro, aos 26min do segundo tempo. PALMEIRAS: Patrik, aos 42 minutos do primeiro tempo

BOTAFOGO: Jéfferson; Brinner, Antonio Carlos (Jeferson Paulista) e Fábio Ferreira: Lucas, Renato, Andrezinho, Seedorf e Lima (Cidinho): Elkeson e Rafael Marques (Lodeiro).  Técnico: Oswaldo de Oliveira

PALMEIRAS: Bruno; Román (Luiz Gustavo), Maurício Ramos e Leandro Amaro; Henrique, João Vitor, Patrik (Thiago Heleno) e Juninho; Mazinho, Obina (Betinho) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Caso a mesma atenção e ousadia tivesse sido aplicada no jogo de ida, ou mesmo no Brasileirão, o Botafogo estaria em melhores condições e mais motivado.

Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Botafogo 2 x 3 Atlético/MG.

O Botafogo chegou a fazer o primeiro gol da partida, cedeu o empate e acabou derrotado pelo Galo por 3x2.

No último domingo, às 16h, dois Alvinegros duelaram na Arena do América de Minas pelo Campeonato Brasileiro de 2012. O ceneário parecia diferente quando o Botafogo abriu o placar. Não que os cariocas fosse melhores em campo, mas a formação tática do Botafogo confundia a marcação dos mineiros. O Botafogo não sabia encaixar as oportunidades que se apresentavam e Jefferson foi o melhor jogador em campo, o que por si só já traduzia por si só a imensa superioridade do Atlético de Cuca, Ronaldinho & Cia.

Contudo, o Atlético conseguiu empatar numa falha de marcação grotesca. A zaga parou olhando a bola que fora alçada por Leo Silva - desde a zaga atleticana - e caiu nos pés de Lodeiro que finalizou para excelente defesa de Jefferson, mas no rebote enfim marcou: 1x1. Ao fim do primeiro tempo, era perceptível a superioridade dos donos da casa.

No retorno ao campo, logo aos 8 minutos, Jô deu mostra do que o Atlético era capaze fez 2x1 para os donos da casa. A partir de então, o Galo ampliou consideralvemente o domínio em campo. O Botafogo só conseguia se defender. O esquema tático montado por Oswaldo de Oliveira e duramente criticado por parte da torcida e críticos de futebol não impedia mais o time de Cuca jogar. Por sinal, o Atlético não só conseguiu anular as principais jogadas do Botafogo como fez o time de Gal. Severiano ficar acuado, tendo apenas segurança em seu goleiro que estava em tarde inspirada.

Apesar de tudo, o Botafogo conseguiu chegar aos empate aos 35 minutos, mas aos 42 - quando já focava se defender e garantir o empate - sofreu o tiro de misericórdia que deus números finais ao confronto.


FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 3 X 2 BOTAFOGO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 19 de agosto de 2012 (domingo)
Horário: 16h (horário de Brasília)

Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Bruno Boschilia (PR)

Gols: Atlético-MG: Escudero, aos 43 minutos do primeiro tempo; Jô, aos oito e Neto Berola, aos 42 minutos do segundo tempo. Botafogo: Andrezinho, aos 35 minutos do primeiro tempo; Andrezinho, aos 35 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos:(Atlético-MG) Pierre, Escudero, Leonardo Silva (Botafogo) Lodeiro, Elkeson
ATLÉTICO-MG: Victor; Serginho (Carlos César), Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho e Escudero (Neto Berola); Bernard e Jô. Técnico:Cuca
BOTAFOGO: Jéfferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Lima) (Brinner); Amaral, Jadson, Seedorf, Andrezinho e Lodeiro (Rafael Marques); Elkeson.
Técnico: Oswaldo de Oliveira



Bruno Velasco
Camisa Alvinegra



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Vitória contestada pela Torcida.


Mesmo com resultado positivo, torcedores protestaram contra o técnico e a diretoria alvinegra. Desta vez, Rafael Marques foi poupado.

Ontem o Botafogo entrou em campo, mais uma vez no Engenhão, para enfrentar o Sport pelo Campeonato Brasileiro. Mais uma vez a torcida não compareceu, em resposta às fracas atuações da equipe de Gal. Severiano. Mas os torcedores de foram protestaram desde o início. O Principal alvo da torcida foi o técnico Oswaldo de Oliveira. Este considerou natural as saídas e dispensas no elenco alvinegro, contudo, os jogadores indicados e avalizados pelo “professor” não conseguem atingir o nível dos demais.

Mesmo com a chegada de Seedorf, o time não engrenou ressentindo-se das ausências de Loco Abreu, Maicossuel e Herrera. Isso sem contar com os reservas Alex e Caio que também se transferiram. Vitinho, Gabriel e Cidinho são exemplos de promessas da base que não conseguem ter uma sequência de jogos, mesmo tendo boas atuações, o que dificulta o entrosamento. Associado a tudo isso, F. Gabriel e Andrezinho vivem assombrados por lesões que impedem uma continuidade.

No jogo de ontem,  o Botafogo foi dominado pelo Sport, mesmo tendo baixíssimo nível técnico a partida. Contudo, o Sport não aproveitou as oportunidades que teve. E o Botafogo, mesmo jogando com um esquema conhecido – pois atua neste esquema 4-2-3-1 desde Caio Jr mas com  perfil tático diferente – os Alvinegros não conseguem ser ofensivos. É fato que o problema não era de Loco Abreu. Herrera, por sua vez, quando saiu estava há alguns jogos sem marcar. Agora é a vez de Elkeson que joga improvisado ser contestado. Mas a noite de ontem lhe rendeu uma surpresa.

No segundo tempo, após sair vaiado de campo, o time alvinegro conseguiu aproveitar os erros dos pernambucanos e abriu o placar após falha de marcação da zaga de Recife. Elkeson matou no peito e de pé direito marcou Botafogo 1x0 Sport. O gol não amenizou os ânimos exaltados da torcida que continuava protestando. Em outra bobeada da zaga do Sport, Seedorf roubou a bola, avançou, invadiu a área e bateu firme para fazer Botafogo 2x0 Sport.

Ao fim do jogo, tentando demonstrar sinal de união, os jogadores se reuniram com a comissão técnica no gramado e saíram juntos. Apesar desta forçada demonstração, é fato que o técnico Oswaldo de Oliveiro retornou ao futebol brasileiro um tanto quanto desatualizado. O esquema tático não tem funcionado e o Botafogo tem conquistado resultados tão ruins, ou piores, do que em 2002 quando o time foi rebaixado à série B do Nacional. Cabe à diretoria se manifestar diante das reclamações do torcedores que gostariam de ver Seedorf no time que disputal o estadual deste ano. Com as baixas, o time enfraqueceu e perdeu força, elenco e competitividade para um campeonato longo como Brasileirão.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

Botafogo 2x0 Sport


Análise das atuações - BOTAFOGO:


Jefferson - jogou com segurança e não comprometeu, nota 6,5.

Lucas - fez o feijão com o arroz e cresceu no segundo tempo, nota 6.

Antonio Carlos - Se atrapalhou um pouco, mas melhorou no segundo tempo, nota 6.

Fábio Ferreira - Fez uma jogada bisonha no ataque, mas ganhou todas na zaga, nota 6,5.

Lima - Bom lateral, tem velocidade e habilidade, falta cobertura, nota 6,5.

Jadson - Melhor partida defensiva e continua saindo bem com a bola, nota 7.

Renato - Muita mal, e sem inspiração, nota 4,5.

Seedorf - O responsável pela armação do meio de campo alvinegro, bons lançamentos, habilidoso e mto inteligente, foi premiado com gol, nota 8.

Andrezinho - Não rendeu o mesmo dos outros jogos, mas não comprometeu e melhorou com a entrada do R.Marques, nota 6,5.

F.Gabriel - Pouco jogou, se machucou e saiu. Deu lugar a Cidinho - entrou com personalidade e deu velocidade ao meio campo, nota 7.

Elkeson - Mesmo não sendo atacante, deixou novamente o dele e corre o tempo todo, nota 7.

Gabriel - entrou bem no meio, nota 6.

R.Marques - Apresentou-se pra torcida dando o passe para o primeiro gol do botafogo, e volta marcando a subida dos laterais, nota 6.

Oswaldo - mexeu bem no time, dando gás no meio com a saída do Renato.




Dilson Jr.
Colunista Convidado para o Camisa Alvinegra

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Entrevista com o Craque Beto.

Joubert Araújo Martins ou simplesmente Beto. Conhecido pela irreverência, simplicidade e boa pontaria, o ex-jogador dos quatro grandes do Rio de Janeiro e da Seleção Brasileira recebeu nos recebeu para um bate-papo aberto e descontraído em sua residência, no Recreio dos Bandeirantes/RJ.

Beto e Bruno Velasco após a entrevista.
Humilde, simpático e sempre com um sorriso, Beto lembrou os tempos em que jogava bola e não ganhava nenhum centavo. Foi desta forma que encontrou o Botafogo. Enfrentou os cariocas e o técnico alvinegro quis contratá-lo Acabou trocado por 50 pares de chuteiras que decidiriam sua sorte de maneira ímpar.

Assim que chegou ao Glorioso, foi Campeão Brasileiro num time recheado de craques como Túlio, Donizetti e Sérgio Manoel. Com atuações que renderam destaque, Beto foi convocado para a Seleção Brasileira. Em 1996, chegou a disputar o Pré-Olímpico marcando gol salvador diante da Argentina. Contudo, não foi relacionado para os Jogos Olímpicos devido a uma contusão. Defendeu o selecionado na Copa América, em 1999, quando o Brasil foi Campeão.

Ainda no que diz respeito à Seleção, Beto teve chances de disputar a Copa de 1998, contudo ficou na lista de suplentes e mesmo com o corte de Romário não foi convocado. Viu Emerson ser chamado e o Brasil perder a final para a França. Em 2002, mais uma vez o sonho foi desfeito. Com o corte do mesmo Emerson, viu Ricardinho – então no Corinthians – alcançar o posto pretendido, sagrando-se Pentacampeão com a Seleção de Luiz Felipe Scollari.

Quanto ao time de coração, não esconde o carinho pelo Botafogo que o projetou para o cenário Nacional e Internacional, mas se diz abertamente Rubro-Negro: “ –  Sou Flamengo desde criança”.

Após passagem pelo Napoli/ITA, entre 1996/97, onde foi recebido com status de ídolo, Beto desembarcou no Sul do país onde defendeu o Grêmio antes de seguir para o Flamengo. Lá, entre 98-2002, com breve passagem no São Paulo FC em 2000, realizou o desejo de jogar pelo clube de coração.

Das memórias mais marcantes estão os gols épicos de Petkovic contra Vasco e São Paulo. Sorridente, revelou que na final de 2001 Petkovic havia sido afastado. Mas os jogadores se reuniram com Zagallo solicitando que reconsiderasse a decisão. Sorte do Flamengo que conseguiu se sagrar campeão justamente pelos pés de Pet.

Em 2002, defendeu o Fluminense no Brasileirão a pedido de Romário. Contudo por este clube não conseguiu ser campeão. Em 2003, chegou ao Vasco e conquistou o Carioca daquele ano. Chegou a retornar em 2008, mas encerrou sua segunda passagem sem título.

Dos episódios marcantes, relembra com alegria quando estava no vestiário do Vasco, de boné [o que era proibido], e Eurico Miranda [ex-predidente do Vascaíno] o questionou se estaria sol dentro vestiário. Do apelido que recebeu de ‘Beto Cachaça’, diz que não condiz com a verdade:  “ - Bebo apenas cerveja”.  

A pichação dos muros da Gávea com estes dizeres foi atribuída à torcida vascaína em virtude do primeiro jogo ter terminado com vantagem para os mesmos. Mas o resultado foi revertido em jogo de gala de Beto e Pet, este se consagrou definitivamente com a 10 de Zico. Aliás, ressalta que fato o motivou bastante naquela segunda partida, bem como a todos os demais jogadores.

Beto é um exemplo de jogador bem sucedido. Poderia ter tido voos mais altos, mas percalços o impediram de chegar mais longe: “ –  quando se deixa de ter empresário, fica difícil”. Mesmo sem contar com a publicidade e o marketing de agentes, Beto fez bela história no futebol Brasileiro e Internacional. O ex-jogador rechaça a fama de indisciplinado. Hoje, não passa por dificuldades financeiras por saber gerir seus recursos de forma consciente.

Da vida de jogador, hoje, resta o bom investimento que fez e os acordos que – segundo ele – permitiram que Flamengo e Grêmio quitassem suas parcelas em atraso com o meia recentemente. Atualmente, defende o Flamengo no Futebol de 7. Quanto ao futuro, seu filho, que à espreita acompanhou toda entrevista, quer ser jogador. Assistindo ao DVD de uma das partidas do filho, Beto, em sorrisos, disse que o menino é bom de bola. Nesta família, bom futebol parece estar na genética.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

Bom senso em meio às vaidades...


Desnecessário ou não, paralização foi boa.

Gramado do Engenhão - Tão contestado.
Muito se discute na imprensa, principalmente na Paulistana, a decisão tomada de adiar o jogo entre Flamengo e Atlético Mineiro que seria realizado no último final de semana no Engenhão. Após muito ser criticado, o Botafogo que detém a gestão do Estádio por 20 anos decidiu radicalizar e pedir a interdição do estádio visto que as condições de utilização teriam alcançado seu limite e a maratona de jogos no local não permitia a recuperação do gramado, podendo causar alguma lesão grave nos atletas.

De pronto, apesar das muitas notificações/solicitações anteriores para remarcação de local – evitando desgates do piso, a CBF alterou locais e adiou o confronto entre Atleticanos e Rubro-Negros. Os mineiros reclamaram. Os cariocas agradeceram pois o time passa por um mau momento.  A CBF ‘entrou na berlinda’ pois além das remarcações e do planejamento que não previa este tipo de problema, fato já alegado há pelo menos 2 anos pelo Glorioso, permitiu que o Botafogo seja o único a utilizar o palco num intervalo de 15 dias, num jogo contra o Palmeiras pela Sulamericana.

Neste imbróglio que se formou, cabe questionar a posição de Vasco e dos demais clubes do Rio. O Vasco – até o momento da suspensaão – nunca se mostrou receptivo. Desta forma, São Januário não era sequer cogitado, salvo em momentos quando o Engenhão abrigava Shows e o Botafogo mandara jogos nos domínios Cruzmaltinos. Por um outro lado, Flamengo e Fluminense que muito reclamaram das condições do Stadium Rio também não se esforçaram para alterar mandos de campo, vislumbrando sempre a comodidade de atuarem na Cidade do Rio de Janeiro e evitar um conflito com o Vasco da Gama.

Após a cessão de São Januário ao Fluminense, a torcida Vascaína se manifestou contrária à decisão por entender que – historicamente nos últimos anos – o Fluminense tem agido de forma desleal.  Este fato remonta as transferências conturbadas de Conca e Leandro Amaral para o Tricolor das Laranjeiras.

Nesta briga entre egos e vaidades, o Botafogo é quem melhor se posicionou. Mesmo sendo arrendado, o Engenhão é de responsabilidade dos Alvinegros e caso algum jogador do porte de Oscar, R10, Juninho ou mesmo o Seedorf sofresse alguma grave lesão em seus domínios, não iriam recordar os esforços feitos para que houvesse real condição de jogos no local. Vale ressaltar que, antes do Engenhão, o Botafogo mandava seus jogos em Niterói ou na Ilha do Governador, quando chegou a dividir com o Flamengo a gestão do estádio da Portuguesa da Ilha por conta de obras no Maracanã.

De fato, com o crescimento do número de participantes na Série A, com as competições se sobrepondo, chegou-se ao ponto em que 3 clubes passaram a utilizar mais de uma vez por semana o mesmo espaço, prejudicando o espetáculo. Parabéns pelo bom senso do Presidente Roberto Dinamite e parabéns à CBF por entender a necessidade de se alocar jogos em Volta Redonda e Macaé. O Futebol do Rio agradece mesmo que alguns olhem descontentes com a ação que só é pejorativa aos olhos dos que não percebem que em São Paulo joga-se em quase todos os estádios, havendo ou não necessidade. O torcedor não tem local fixo, basta que o time tenha apelo. Assim, este comparece.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

Projeto Colunista Convidado




Nosso BLOG está lançando o projeto COLUNISTA CONVIDADO. Neste espaço novo, você poderá enviar sua MATÉRIA e/ou RESENHA e as que forem selecionadas serão publicadas em nosso Blog. 

Para enviar conteúdo:
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Curtas - Vitória importante, mas sem brilho...

O Botafogo, no último sábado, voltou a campo diante do Atlético /GO, em Goiânia, e conseguiu importante vitória. Mesmo jogando desfalcado de Vítor Jr., a equipe do Botafogo buscou forças para virar - mais uma vez - um placar adverso.

Após um penalty desnecessário, que Jefferson quase defendeu, o Botafogo encontrou reação numa bela cobrança de falta executado por Seedorf. Num primeiro momento, a bola ficou retida na barreira, o zagueiro A. Carlos recuperou e sofreu nova falta. Muitos acreditavam que Seedorf não bateria novamente. Para delírio dos Alvinegros, ele cobrou com maestria e encantou aos presentes igualando o marcador em 1x1.

Mais tarde, num lance de rara infelicidade da zaga do Atlético/GO, o zagueiro titubeou e acabou tocando para F. Gabriel que deu números finais à partida: Botafogo 2x1 Atlético/GO.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mais do mesmo...

Botafogo volta a jogar mal e perder. Desta vez, Palmeiras 2x0 pela Sulamericana. Competição volta a ficar distante para o Glorioso.

Em jogo disputado com titulares, à exceção de Seedorf, o Botafogo voltou atrás na decisão de escalar equipe mista e pôs em campo o que o técnico Oswaldo de Oliveira julgou melhor. Mais uma vez a equipe se viu sem referência no ataque. Elkeson não jogou bem. Rafael Marques que entrou no segundo tempo também não. Desde a saída de Loco e Herrera, os Alvinegros sentem falta de atacantes "matadores".

Sem conseguir dominar o meio de campo, nem prender a bola no ataque, o primeiro tempo do jogo foi extremamente aberto e permitiu chances às duas equipes. Contudo, nenhuma foi capaz de se sobressair e assim terminou 0x0.

O início da segunda etapa deu a tônica do que seria o restante da partida. Barcos, o PIRATA do PALMEIRAS, logo no primeiro minuto marcou belo após dominar a bola no peito e finalizar sem chances para Jefferson. A defesa do Botafogo mal postada nada pôde fazer.

Aos 19 minutos, aconteceu o gol que daria números finais à partida. Barcos, sempre ele, dominou e com os espaços deixado pro Fábio Ferreira fulminou para o gol. Jefferson nada pôde fazer.


Considerações

O Botafogo de Oswaldo de Oliveira é um time repleto de expectativas a serem cumpridas e promessas que não se realizam. Quando Márcio Azevedo se destacou na final do Estadual, disse que todos teriam que aplaudi-lo de pé. Mas o que se viu foi realmente um lateral mais aplicado, mas um time desfigurado.

Descontentes, Caio, Maicossuel e Loco Abreu partiram. Herrera recebeu proposta e também deixou a equipe. O poderio ofensivo com velocidade e referência no ataque acabou. Oswaldo bancou novos contratados que vivem lesionados, como o caso de F. Gabriel e Andrezinho. 

Seedorf chegou mais ainda está sem ritmo. Além disso, descontinuou Cidinho que vinha jogando bem. Vítor Jr. sem a equipe de antes se vê sobrecarregado, sem contar com a defesa que vive exposta e fez a boa fase do Lateral Lucas, bem como do Márcio Azevedo, desaparecer. No ataque, Rafael Marques não desequilibra. Comparações com o ídolo Uruguaio são inevitáveis e deixam o comandante irritado com a cobrança da torcida. 

Será ainda que o Botafogo precisa de Oswaldo?



FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 0 BOTAFOGO
Local: Arena Barueri, Barueri (SP)
Data/Hora: 01/08/2012 – 21h30 (de Brasília)

Árbitro: Héber Roberto Lopes (FIFA-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (FIFA-PR) e Altemir Hausmann (FIFA-PR)

Renda/Público: 3.833 pagantes/R$144.440,00

Cartões Amarelos: João Vitor (PAL); Renato (BOT)
Cartões Vermelhos: Não Houve

GOLS: Barcos, 1'/2ºT (1-0); Barcos, 19'/2ºT (2-0)

PALMEIRAS: Bruno, Artur, Maurício Ramos, Leandro Amaro e Juninho; João Vitor, Henrique, Marcos Assunção(Márcio Araújo - 20'/2ºT); Maikon Leite(Fernandinho - Intervalo), Mazinho(Obina - 38'/1ºT) e Barcos. Técnico: Flávio Murtosa

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas(Lennon - 36'/2ºT), Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo(Lima - 36'/2ºT); Jadson, Renato, Fellype Gabriel(Rafael Marques - 15'/2ºT) e Andrezinho; Vitor Júnior e Elkeson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Curtas - Oswaldo disse precisar de atacane de área...


Foi noticiado em algun programas esportivos neste dia 18/07/2012 que o técnico Oswaldo teria dito que a vinda do Rafael Marques era para suprir uma necessidade de um homem de referência no ataque. Como assim? O Botafogo negociava com o atacante - a pedido do técnico alvinegro - mesmo quando Loco Abreu fazia parte do elenco. 

Por outro lado a torcida anda descontente com a possibilidade de Rafael Marques utilizara 13 de Loco Abreu. Tempestades desnecessárias, mas isso é Botafogo!

Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Tudo igual no Clássico Vovô...

Botafogo e Fluminense se enfretaram pelo Campeonato Brasileiro e seguem no G4.

Engenhão, 15 de julho de 2012 - Pela 9a. rodada do Campeonato Brasileiro, Botafogo e Fluminense duelaram no Engenhão. De um lado o embalado Botafogo encarava os tricolores com sabor de revanche pela perda do título estadual.

Desde o início da partida, o Fluminense foi mais ativo e mais uma vez encurralou o Botafogo, assim como nos dois últimos encontros. Mesmo assim, o primeiro tempo terminou 0x0. 

Logo aos 8 minutos do segundo tempo, após escanteio sob a área do Botafogo, Jadson do Botafogo não conseguiu subir e Fred, com certa dose de oportunismo e competência marcou sem maiores problemas.

O gol fez com que o Fluminense cadenciasse a partida e o Botafogo não conseguia encontrar espaços para atacar o adversário. Mas, em uma das poucas investidas dos alvinegros, Márcio Azevedo tabelou pelo meio e foi ao fundo, com um lindo corte deixou o marcador Bruno no chão e com rara técnica cruzou de trivela para Andrezinho marcar. A bola antes de entrar, ainda teve um leve desvio na zaga e o placar ficou igual: 1x1.

A segunda etapa foi de poucas chances claras. O momento mais claro foi quando Elkson tabelou coma zaga tricolor - que falhara demais na partida - e deixou Felype Gabriel livre diante de Berna. Contudo, o meia alvinegro não conseguiu finalizar bem e o goleiro tricolor efetuou defesa que acabou por salvar o Fluminense de uma derrota não merecida.


Ficha Técnica: Botafogo 1 x 1 Fluminense

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 1 FLUMINENSE
Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 15 de julho de 2012 (Domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Emerson de Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Van Gasse (Fifa-SP)
Cartões amarelos: Márcio Azevedo, Jadson (Botafogo); Samuel, Thiago Neves (Fluminense)
Gols:
BOTAFOGO: Andrezinho, aos 21 min do 2tempo
FLUMINENSE: Fred, aos 8 min do 2tempo
Equipes
BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Lennon); Lucas Zen (Jadson), Renato, Cidinho (Fellype Gabriel), Andrezinho e Vítor Júnior; Elkeson
Técnico: Oswaldo de Oliveira
FLUMINENSE: Ricardo Berna, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner (Rafael Moura) e Thiago Neves; Samuel (Wellington Nem) e Fred

Técnico: Abel Braga 



Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mais uma vitória

Com futebol ágil diante de um Corinthians, ainda envolto com as pompas do título inédito da Libertadores, Botafogo vence o Timão em pleno Pacaembu.

Ainda sob tutela de um estilo de jogar diferente, adotado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, o Botafogo visitou o Corinthians em pleno palco da final da Libertadores. A proposta dos visitantes era marcar forte no meio campo e impedir espaços para contra-ataques. A tática funcionou e o time liderado por Tite não conseguia criar oportunidades.

Os donos da casa, ainda deslumbrados, não conseguiram repetir o bom futebol. Aliado a tudo isso, as ausências de Leandro Castan, Jorge Henrique e Emerson Sheik  fragilizaram a equipe que se viu atrás no placar após um fatídico gol contra, justamente do substituto de Castan.

Os Alvinegros Cariocas ampliaram o placar em outro falha da defesa Conrinthiana. Elkeson se antecipou ao zagueiro Chicão e ao goleiro Cássio e fez Botafogo 2x0, para delírio da pequena torcida carioca presente no estádio.

E o Botafogo não se deu por satisfeito, voltou à tona e mais uma vez com Elkeson que contou, mais uma vez, com a ineficiência da defesa do Timão e ampliou, mesmo cercado por 3defensores. Botafogo 3x0.

Ao fim da partida, penalty misterioso marcado para o o Corinthians. Chicão, a la Loco Abreu de cavadinha fez e diminuiu o placar, dando números finais no placar da partida: Botafogo 3x1 Cornthians.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

domingo, 8 de julho de 2012

Botafogo 3x0 Bahia

Souza provoca alvinegros mas sai derrotado do Engenhão.

No dia em que Seedorf foi apresentado à torcida do Botafogo, o time encarou o Bahia e venceu com folga por 3x0. Contudo, os torcedores não têm muitos motivos para comemorarem. O Bahia sequer oferecer perigo aos donos da casa, o que facilitou e muito o trabalho do Botafogo.

Cidinho comemorando seu 1º gol diante o Bahia.
Cidinho, reintegrado ao elenco profissional, fez dois gols. Contudo, jogou ao lado de Elkeson no ataque e não no esquema tático que o técnico insitia em adotar. Talvez isso prove algum problema de relacionamento ou pessoal com Loco Abreu, pois logo após a saída do ídolo, o esquema preferido por ele voltou a ser adotado.

E neste embalo, o primeiro gol sai de cabeça. Cidinho livre de marcação faz 1x0. Num lance de sorte, ao arriscar de fora da área e a bola desviar no camisa 4 do tricolor baiano, Cidinho amplia: 2x0.

O segundo tempo chegou e o jogo continuou morno. Elkeson, aproveitando cruzamento, emendou de primeira e marcou o 3º gol do Botafogo que a esta altura dominava sem ser eficiente e sequer tinha preocupações defensivas. O Bahia foi praticamente nulo em campo.

Ao fim da partida, a torcida exaltou Cidinho e Elkeson, este, por sua vez prometeu não querer mais sair.


---- Ficha Técnica

BOTAFOGO 3 X 0 BAHIA
Data/hora: 7/7/2012, às 18h30 (de Brasília)
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho van Gasse (SP) e João Nobre Chaves (SP)

Cartões amarelos: Antônio Carlos, Elkeson, Jadson (BOT); Souza, Titi, Elias, Hélder, Danny Morais (BAH)

Gols: Cidinho, 6'/1ºT (1-0); Cidinho, 45'/1ºT (2-0); Elkeson, 2'/2ºT (3-0)

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Vitor Júnior (Sassá, 38'/2ºT), Andrezinho e Cidinho (Fellype Gabriel, 32'/2ºT); Elkeson (Jadson, 39'/2ºT). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
 
BAHIA: Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Kleberson, Gabriel e Mancini; Elias (Lulinha, 19'/2ºT) e Souza (Jones, intervalo). Técnico: Falcão



Bruno Velasco
Camisa Alvinegra
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 3 X 0 BAHIA
BOTAFOGO - Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Andrezinho, Vitor Júnior (Sassá) e Cidinho (Fellype Gabriel); Elkeson (Jadson). Técnico - Oswaldo de Oliveira.
BAHIA - Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Kleberson, Gabriel e Mancini; Elias (Lulinha) e Souza (Jones). Técnico - Paulo Roberto Falcão.
GOLS - Cidinho, aos 7 e aos 45 minutos do tempo. Elkeson, aos 2 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Raphael Claus (SP).
CARTÃO AMARELO - Antônio Carlos, Elkeson. Souza, Elias, Titi, Hélder, Danny Morais.
RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio João Havelange (Engenhão), no Rio.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 3 X 0 BAHIA
BOTAFOGO - Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Andrezinho, Vitor Júnior (Sassá) e Cidinho (Fellype Gabriel); Elkeson (Jadson). Técnico - Oswaldo de Oliveira.
BAHIA - Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Kleberson, Gabriel e Mancini; Elias (Lulinha) e Souza (Jones). Técnico - Paulo Roberto Falcão.
GOLS - Cidinho, aos 7 e aos 45 minutos do tempo. Elkeson, aos 2 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Raphael Claus (SP).
CARTÃO AMARELO - Antônio Carlos, Elkeson. Souza, Elias, Titi, Hélder, Danny Morais.
RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio João Havelange (Engenhão), no Rio.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 3 X 0 BAHIA
BOTAFOGO - Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Andrezinho, Vitor Júnior (Sassá) e Cidinho (Fellype Gabriel); Elkeson (Jadson). Técnico - Oswaldo de Oliveira.
BAHIA - Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Kleberson, Gabriel e Mancini; Elias (Lulinha) e Souza (Jones). Técnico - Paulo Roberto Falcão.
GOLS - Cidinho, aos 7 e aos 45 minutos do tempo. Elkeson, aos 2 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Raphael Claus (SP).
CARTÃO AMARELO - Antônio Carlos, Elkeson. Souza, Elias, Titi, Hélder, Danny Morais.
RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio João Havelange (Engenhão), no Rio.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 3 X 0 BAHIA
BOTAFOGO - Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato, Andrezinho, Vitor Júnior (Sassá) e Cidinho (Fellype Gabriel); Elkeson (Jadson). Técnico - Oswaldo de Oliveira.
BAHIA - Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Kleberson, Gabriel e Mancini; Elias (Lulinha) e Souza (Jones). Técnico - Paulo Roberto Falcão.
GOLS - Cidinho, aos 7 e aos 45 minutos do tempo. Elkeson, aos 2 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Raphael Claus (SP).
CARTÃO AMARELO - Antônio Carlos, Elkeson. Souza, Elias, Titi, Hélder, Danny Morais.
RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio João Havelange (Engenhão), no Rio.

Até 2014...

Até 2014... A torcida esperará por Loco Abreu.
Com inquestionável liderança e poder de decisão, Loco Abreu se despede do Botafogo após 30 meses, tendo marcado sua trajetória no incrível título de penalty, com cavadinha, diante do Flamengo.

Nos últimos meses, ora contestado, ora decisivo, o Uruguaio se viu isolado dentro de campo devido a um esquema tático já contestado por Maicossuel e Herrera. Contudo, Oswaldo decidiu manter o esquema e o atacante celeste preferiu seguir em outro clube.

Infelizmente, o mesmo Maurício Assumpção que trouxe Loco permitiu que o técnico - que não é unanimidade - desfisesse o elenco forte que o clube possuía. Os próximos capítulos dirão quem está certo. 

De certo é que, AO MENOS, faltou SENSIBILIDADE e RESPEITO por parte da diretoria e da comissão técnica para com aquele que, inúmeras vezes, declarou amor e sequer ouviu propostas de outros clubes.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Projeto COLUNISTA CONVIDADO



Nosso BLOG está lançando o projeto COLUNISTA CONVIDADO. Neste espaço novo, você poderá enviar sua MATÉRIA e/ou RESENHA e as que forem selecionadas serão publicadas em nosso Blog. 

Para enviar conteúdo:
jornalistabrunovelasco@gmail.com , no campo ASSUNTO, por favor informar COLUNISTA CONVIDADO.



Observação: é importante lembrar que o conteúdo selecionado não configura vínculo empregatício, bem como não é passivo de remuneração por parte do Aliança Esportiva. Configura apenas um canal livre de divulgação de conteúdo autoral dos participantes que por livre e espontânea vontade se dispuseram a participar cientes das condições aqui apresentadas.

sábado, 30 de junho de 2012

Menos euforia...

Torcida alvinegra entre a euforia e a tristeza de perder peças importantes do elenco.

Sábado, 30 de junho. A torcida do Botafogo ganhou um presente que chegou em meio a uma tempestade desnecessária.

Após um início de Brasileiro arrasador, o ambiente ficou turbulento quando o técnico Oswaldo de Oliveira promoveu alterações "táticas" e barrou Maicossuel e Loco Abreu, ídolos do time. O time não conseguiu engrenar e perdeu 3 partidas, sem conseguir repetir o bom futebol.

Em meio a tudo, Maicossuel e Herrera se desligaram do clube - um por não ter mais espaço e por ter sido liberado pela diretoria. O argentino por ser destaque e pela raça de sempre.

Seedorf chega a um Botafogo retalhado, longe de ser o time ideal e de ter elenco vencedor.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Onde está o problema, no elenco ou no esquema adotado?

É preciso acreditar, mas...

Desta vez, o técnico Oswaldo de Oliveira mostrou que pode ter ido longe demais. Ao alterar a equipe nas duas últimas partidas do Brasileirão, acabou por descompor o elenco que estava entrosado permitindo que o Cruzeiro virasse de forma espetacular um jogo que perdia por 2x0 e permitindo que o Náutico tivesse forças para superar o Glorioso nos Aflitos.

 
No treino desta manhã, o técnico alvinegro barrou Maicossuel para a entrada de Fellype Gabriel. Este, assim como Andrezinho, vem de um tempo de inatividade que pode prejudicar ainda mais o entrosamento em campo. 

Loco Abreu é outro que segue fora do time principal. Desta forma, os titulares treinaram com a seguinte formação: Jefferson, Lucas, Brinner, Fábio Ferreira e Lennon; Jadson (Lucas Zen), Renato, Vítor Júnior, Andrezinho e Fellype Gabriel; Herrera.


Esquema Tático

No esquema adotado, Maicossuel é quem mais sofre ao atuar fora de sua posição original. É sábido que o esquema 4-2-3-1 não é o preferido do meia-atacante, aliás, dependendo da escalação do time, perde-se força de maração bem como de criação. 

Em 2011, Herrera chegou a pedir para não ser escalado por estar jogando fora de posição e estar sendo duramente cobrado pelas chances desperdiçadas. Em contraposição, o Uruguaio Loco Abreu gostava do esquema por ter mais meias armadores o deixando em melhores condições de finalizar e, ao mesmo tempo, criavam condições para que o próprio atuasse como uma espécie de pivô.

Com as várias intervenções, perde-se o perfil conquistado e o esquema já tão contestado mais uma vez entra em rota de colisão com os principais jogadores do time.

É importante ressaltar que não é com várias opções que a qualidade surge, é na seleção das melhores peças assim como das mais versáteis que se conquista uma time coeso e capaz de surpreender/desequilibrar em momentos decisivos.

Oswaldo de Oliveira, que resolveu dividir com os jogadores a culpa das últimas derrotas, parece ter se esquecido que a responsabilidade maior é a dele que escala, que mantém e que barra de forma equivocada.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra

terça-feira, 12 de junho de 2012

A volta dos problemas...

Após início animador, clube vive às voltas com a instabilidade. Após duas vitórias, duas derrotas.


Oswaldo de Oliveira
O Botafogo iniciou a sua campanha no Brasileirão 2012 com muita garra, força e talvez grande dose de sorte que fizeram com que parte da torcida, bem como a comissão técnica e alguns jogadores se deslumbrassem. 

Há duas rodadas, a partida tida como "ganha" diante do Cruzeiro revelou o inesperado: 4 gols em apenas 9 minutos. O Botafogo que vencia então por 2x0 permitiu a virada e mostrou a fragilidade do sistema que Oswaldo de Oliveira insiste em adotar, associado ao retorno equivocado de Andrezinho.

Não que o meia-armador não faça falta, contudo seu retorno após longa inatividade claramente prejudicou a equipe. Mas este ônus é de Oswaldo que bancou a barração de Elkson - que não se justificaria devido às demais ausências e insitiu num esquema que prejudica Maicossuel. Este último, desde o ano passado, reclama que esta forma de atuar não "casa" com sua forma de jogar, explicando assim o fraco desempenho que muitos criticam.

Na última partida, diante do Náutico, mais uma vez o drama das expulsões. O lateral Márcio Azevedo que vinha em franca recuperação, com boas atuações e caindo no gosto da torcida fez falta dura, grave e desnecessária - visto que o adversário estava cercado - e foi corretamente expulso. 


O lance que culminou com a derrota dos Alvinegros surgiu num recuo mal feito por Vítor Jr que fora improvisado por Oswaldo de Oliveira na lateral esquerda. Ao chegar ao Rio, o jogador pediu desculpas ao elenco, comissão e torcida pela falha e disse que o foco deve ser, agora, a partida diante do Inter, sábado, no Beira-Rio.


Cabe ao Botafogo voltar a ser BOTAFOGO F.R. Da camisa de Glórias e Conquistas. Mas para isso é um longo caminho, não se pode ter medo de começar.


Bruno Velasco
Camisa Alvinegra